Compondo nossa própria história

Por Jânio Machado

 Caio Capobianco é nome do meu filho primogênito. Durante os primeiros dias de setembro, ele e André, responsável pelos negócios de calçados junto ao mercado externo, fizeram uma apresentação do nosso trabalho, durante o Salão de Milão. Caio trabalha em outro campo comercial, mas gentilmente cedeu seus conhecimentos e boa formação, durante este evento. O que me deixa orgulhoso e agradecido.

Rafael Capobianco, um rapaz de rara capacidade, bonito e estiloso, extremamente descolado, há dez anos explora as fronteiras do conhecimento pelo mundo a fora. Hoje, em Londres, Rafael estuda a arte da Gastronomia, neste mesmo período, recebe a mim e a Thiago Faleiros, que também atua junto ao mercado internacional, na prospecção de novas tecnologias.

Estamos regressando da China, encanto dos mercadores desde os remotos tempos de Marco Polo. Lá somos acalentados por amigos de negócios há anos. Ika é um chinês do ramo de fios de costura, extrovertido, vive exaltando a amizade. Faz questão de nos receber com o melhor que pode, organizando inesquecíveis jantares.

Nancy é uma joia rara que nos fez apaixonar por tudo que há de mais belo na China. Fluente em inglês, mandarim e a língua local, o wenzhounês. Não para de falar um minuto, e seu cérebro parece ser mais de um. Só para de falar quando está preenchendo dados em planilhas.

Rui Landim, representante de vendas Freeway que está muito longe de toda esta agitação europeia e oriental, vive com sua encantadora família na distante Ji-paraná. Em meio ao ar mais puro do planeta, onde água limpa verte de cima para baixo e de baixo para cima. Rui, num ritmo silencioso, vai, de forma tranquila como um lago e forte como uma rocha, construindo sua história.

Estes são pequenos trechos de diferentes histórias entrelaçadas ao redor dos meus sentidos. São saborosos fragmentos das minhas andanças e lembranças.

Aqui podemos também fazer declarações:

Os filhos me ensinaram a amar

O trabalho trouxe sustento e paixão

O tempo impiedoso me ensinou a esperar

E nas viagens juntar tudo e contemplar.

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