De todas as maravilhas que o Brasil produz, a cachaça é uma das mais conhecidas. Mas muito além da matéria prima da caipirinha, a bebida oriunda da cana tem uma gama de variedades e pode ser harmonizada com diversos tipos de comida. Continue lendo o post para saber muito mais!
Parecida com a cerveja que possui dois grupos maiores (Lagers e Ales), a cachaça também é divida por dois grupos: as brancas e amareladas.
As cachaças brancas são geralmente descansadas em aço inox ou madeira que não apresenta alteração na cor, geralmente tem um aroma e sabor mais seco e ardente.
As cachaças amareladas obtém essa cor no processo de descanso, que pode variar de 3 meses a 12 anos. Para que uma cachaça amarelada possa ser considerada envelhecida precisa passar pelo menos um ano em tonéis de no máximo 700 litros, caso contrário são consideradas cachaças armazenadas.
Enquanto o rum, a tequila, o whisky e outras bebidas destiladas só podem ser armazenadas em tonéis de carvalho, a cachaça pode ser armazenada em diversos tipos de madeira diferente, dando assim uma grande variedade de sabor e possibilidades de harmonização com sua refeição favorita.
DICA! Uma boa opção para ter um maior conhecimento sobre esse mundo da harmonização de cachaças é o livro “De Marvada a Bendita” do autor Renato Figueredo, que traz informações sobre como combinar a bebida com os mais diversos pratos e petiscos, além de novas e suaves formas de apreciar e até vantagens químicas e econômicas da cana-de-açúcar.
Outra boa alternativa é o e-book “Cachaça e Gastronomia”, que faz parte do site mapadacachaca.com.br. O site é um dos mais completos sobre o assunto e varia de artigos, locais que você pode encontrar a bebida e até contos e crônicas sobre que envolvem o assunto.
Mas não se esqueça de pegar leve, pois as cachaças variam de 38% e 48% de álcool – e você quer saborear o momento, não exagerar, não é?