A Freeway, calçados masculinos de Franca-SP, terá novo salto de crescimento para 2013. A empresa que faturou 5% mais em 2012 do que no ano anterior e totalizou R$ 92 milhões em vendas, que bater os R$ 100 milhões em 2013, comercializando 1,8 milhão de pares de sapatos.
O presidente da companhia, Janio Machado, afirma que o mercado interno continuará sendo a locomotiva para os negócios. A crise internacional, o câmbio do real em relação ao dólar foram os principais impedidores pela redução de 30% nas exportações. A atual valorização do dólar gera boas perspectivas de retomada de antigos patamares de vendas para o mercado externo. As exportações da Freeway deverão representar 15% do faturamento deste ano e o grande foco será o mercado latino, que tem várias economias em expansão.
Inovação e melhoria do processo produtivo são as armas da empresa para manter-se competitiva em todas as frentes de venda, seja no mercado interno ou externo. Os investimentos, em torno de 5% do faturamento, em reengenharia de produção, aquisição de equipamentos modernos, treinamentos das equipes de venda e pesquisas de mercado têm sustentado a capacidade de negócio da companhia, também favorecida por modelo operacional verticalizado. A área comercial será incrementada com novos escritórios de representação e equipes de supervisão, passando dos atuais 30 endereços para 40 em todo o Brasil. O objetivo é levar melhor atendimento ao cliente varejista.
Na ponta do marketing, os investimentos focam o fortalecimento da marca por meio da identificação com o homem contemporâneo, que aprecia as tendências de moda, desde que haja combinação de qualidade e preço ao seu alcance. Neste sentido, a empresa mantém dois grandes lançamentos anuais para as principais temporadas e coleções pontuais para atender datas comemorativas, a exemplo do Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Natal e Alto Verão, com média de 40 linhas de produtos por coleção.
De acordo com Machado, em geral, o homem tem buscado mais informação de moda e, na maioria das vezes, ele faz opção por produtos mais casuais, segmento no qual a Freeway mantém forte presença. Para ele é notório o aumento de consumo deste item de moda à medida que o Brasil passa por uma histórica ascensão de classes sociais. “Nosso momento econômico tem promovido às classes menos favorecidas o consumo de moda, com a atualização do guarda-roupa a cada nova estação. Isso gerou um contraponto providencial em relação a atual crise internacional, que forçou a queda dos resultados com vendas externas”, comenta Machado.