É cada vez mais comum vermos pessoas com hortas em casa. Poucas coisas trazem um sentimento tão bacana como fazer um jantar especial e poder usar os tomates e o manjericão da sua própria horta, aqueles que você mesmo plantou e cuidou, não é? Um tempero especial – sem falar que colocar produtos orgânicos no prato faz muita diferença. Mas há uma tendência mundial que vai muito além de plantar verduras e temperos no quintal da casa: hoje você vai conhecer as hortas urbanas.
Uma verdadeira revolução alimentar – assim poderíamos nos referir às hortas urbanas, movimento cultural que já vem ganhando o mundo. A ideia é plantar verduras e legumes em espaços variados nas cidades, passando pelos jardins das residências, áreas verdes dos prédios, terraços dos apartamentos, tetos dos prédios e até mesmo nos túneis utilizados como abrigo anti-aéreo na 2a guerra, em Londres.
OBJETIVOS:
– trazer vida para espaços vazios nas nossas cidades
– atender necessidades alimentares de pessoas – ou famílias inteiras – com poucos recursos.
– servir como uma atividade pedagógica, no intuito de utilizar o cultivo como instrumento de educação ambiental.
ATÉ EMBAIXO DO METRÔ
Londres é uma das cidades que mais contam com hortas urbanas espalhadas entre a paisagem. O mais inusitado lugar para as hortas é um refúgio antiaéreo da II Guerra Mundial, espaço abandonado e que fica a 30 metros abaixo da estação de metrô Clapham North. Esse sistema subterrâneo foi equipado com luzes LED, que mantém uma temperatura média de 20º C no local – suficiente para afugentar pragas. Esse exemplo da capital inglesa prova: você pode plantar praticamente em qualquer lugar.
NO BRASIL
É claro que essa iniciativa já chegou no Brasil – e temos bons grupos servindo de exemplo. Um deles é a ONG Cidades sem Fome, organizada por Hans Temp, que desde 2004 atua na periferia de São Paulo. Clique aqui para conhecer mais.
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COMO FAZER UMA?
Terrenos ociosos da sua cidade são ótimos locais para as hortas comunitárias. No entanto, é necessário que seja feito contato com o proprietário ou com a prefeitura da região, para solicitar o uso do solo. Depois disso, contate um agrônomo. Ele fará análise do espaço para verificar se o solo é adequado.