Dia 25 de outubro: Dia do Sapateiro

dia do sapateiro Freeway

Franca é a capital do calçado masculino. Isso não é novidade para ninguém. Aqui é fabricado o melhor sapato do Brasil. A Freeway faz parte dessa história de sucesso dos calçados masculinos da cidade. Hoje, no entanto, rendemos nossa homenagem a quem de fato construiu essa conquista, o sapateiro.

Dia 25 de outubro é o Dia do Sapateiro

Você sabia que em Franca existe uma capela dedicada ao São Crispim? E que Santo é esse? Vamos buscar um breve relato na história.

Os irmãos Crispim e Crispiano, considerados padroeiros da categoria, eram ricos se converteram ao Cristianismo. Isso por volta do ano 280. pregavam pelas ruas da cidade de Soissons, na França, durante o dia e faziam sapatos à noite. Por converterem muitas pessoas ao cristianismo, foram perseguidos pelos governantes e tiveram que sair de Roma. Foram para Gália e lá se estabeleceram. Fizeram voto de pobreza, distribuíam suas riquezas e passaram a trabalhar como sapateiros.

Sobre a morte dos irmãos: alguns historiadores afirmam que eles foram capturados e amarrados numa pedra e jogados no rio, mas que tinham conseguido sobreviver. Quando descobriram foram presos novamente e em seguida decaptados.

No século VI, um bispo recuperou as vestes dos irmãos e criou uma Igreja em Soissons em homenagem aos mártires. Há outro “Santo Sapateiro”, o Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexanria (século l).

O primeiro sapato do mundo

O primeiro calçado foi registrado na história do Egito, por volta de 2000 a 3000 a.C.. Trata-se de uma sandália, composta por duas partes, uma base, formada por tranças de cordas de raízes como, cânhamo ou capim, e uma alça presa aos lados, passando sobre o peito do pé.

Curiosidade (Revista Superintessante).

Como se mede o número de sapato?

Tudo começou com um decreto meio maluco do rei Eduardo I, da Inglaterra, em 1305. Ele estipulou que uma polegada equivaleria a três grãos de cevada secos e alinhados. A determinação ganhou a simpatia de alguns sapateiros ingleses, que decidiram confeccionar sapatos em tamanho- padrão, de acordo com a quantidade de grãos alinhados. Trinta e oito grãos equivaleriam ao número 38 e assim por diante. Isso facilitou a vida deles e a dos fregueses que, antes da padronização, precisavam provar várias vezes um sapato até que ele ficasse pronto.

“Os sapatos precisavam ser bem mais largos do que são hoje, porque não havia distinção entre o pé esquerdo e o direito”, explica o designer de calçados Luiz Danilo Diniz. A diferenciação entre os lados só foi acontecer no começo do século 19, nos Estados Unidos.

Mas não adianta enfileirar grãos de cevada para conferir o número dos seus pés. Durante a revolução industrial, os países europeus decidiram padronizar o tamanho do grão e o transformaram em uma unidade métrica chamada ponto.

O tamanho desse ponto varia de um lugar para outro e é por isso que a numeração muda de acordo com o local. Os Estados Unidos usam o ponto inglês, enquanto o Brasil e parte da Europa usam o ponto francês, que mede 0,666 centímetro. Ainda assim, há variações entre países que usam a mesma medida. Alguns, como a Itália, utilizam o meio ponto, ampliando a grade de numeração.

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