Couro: matéria-prima que funciona como um elemento vital de todo projeto industrial do ramo calçadista – e, claro, personagem nobre do processo criativo/produtivo na Freeway –, o couro é como uma espécie de segunda pele, protegendo os pés de uma maneira singular, a ponto de, ao longo da história, ter adquirido um status de ‘material completo’, basicamente insubstituível. “O couro protege, aquece, respira e agrada aos sentidos”, resume Jânio Machado.
Com suas características de permeabilidade e elasticidade, o couro é, de longe, a solução ideal. Permite que seja atingido o equilíbrio sutil entre a leveza do conforto e o peso da qualidade, além de ser adaptável às diferenças climáticas regionais em qualquer circunstância – sol, umidade, clima excessivamente seco, litoral ou montanha. E há a relação fundamental entre peso e conforto. Se um calçado pesado for incômodo e desconfortável, é porque o couro não foi bem tratado. Mas o calçado leve em excesso também desperta desconfiança. O peso correto, por consequência, oferece conforto e proteção. Jânio Machado: “Cada linha de calçados tem seu peso ideal. As botas são mais robustas. As sapatilhas e mocassins, mais leves.”
Elemento polivalente, uma vez que é utilizado em vários setores industriais (vestuário, farmácia, componentes químicos, setor automotivo), o couro tem uma imagem que foi melhorando com o passar o tempo no que diz respeito à sustentabilidade. Antes, era visto como um dos grandes vilões do meio ambiente em razão do processo de curtimento um tanto agressivo, mas as tecnologias de preparação desenvolvidas nas últimas décadas transformaram radicalmente o cenário, hoje mais adequado aos valores que a própria Freeway defende.
Freeway: sustentabilidade e consumo consciente
Na escala de princípios do modelo de gestão da empresa tem lugar relevante o compromisso com a sustentabilidade e o consumo consciente. A busca por soluções que reduzam os impactos ao meio ambiente é, hoje, tão essencial quanto a qualidade do produto que se fabrica.
Assim, ganham importância ações como a captação da água da chuva para limpeza, abastecimento de banheiros e irrigação de jardins; utilização de embalagens recicláveis com menos pigmentação e adesivos; prioridade na ventilação e iluminação naturais como forma de poupar energia; maquinário movido a fontes renováveis; e o controle de decomposição de matéria orgânica, com separação correta dos detritos gerados diariamente.
Numa linha coerente com seu plano de produção e com seu DNA criativo, radicalizar nas boas práticas será sempre um grande negócio para a Freeway.