Entrevista com Marcelino Gouveia, da Pioneiro Representações

Trocar a carreira de engenheiro por uma vida agitada, estrada afora, como representante de vendas, não foi uma escolha fácil para Marcelino Gouveia. Mas a influência do pai, o aprendizado e conhecimento da região do norte paranaense, conhecida como Norte Pioneiro, e o sucesso dos primeiros tempos de vendas pavimentou o novo caminho.
Assim, depois de se formar em Engenharia Elétrica, em Joinville, Marcelino emendou experiências de representação por várias regiões de Paraná e Santa Catarina, fazendo de sua empresa, denominada sintomaticamente Pioneiro Representações – uma sociedade aberta com o pai e mais tarde com a participação do irmão Marcelo – uma referência no setor.

Os caminhos se cruzaram com a Freeway há 25 anos, uma afinidade que Marcelino considera sólida principalmente pela “vontade de fazer bem feito”, como gosta de definir.

Nesta entrevista, Marcelino fala de seu início de carreira, da filosofia de trabalho e da ligação prazerosa e significativa entre Freeway e Pioneiro Representações.

Way… Que influência teve sua formação pessoal e profissional desde o princípio até seu direcionamento para o ambiente de vendas?

Marcelino… Quando olho para trás e vejo a minha trajetória ao lado da Freeway nos últimos 25 anos, tenho uma plena sensação de alegria e de realização: um caminho percorrido com empenho, satisfação e muita vontade de fazer bem feito. Essa vontade de fazer bem feito, aliás, é meu principal ponto de afinidade com a filosofia da Freeway.

E aprendi isso com meu pai, que tinha uma loja de variedades no interior do Paraná, região conhecida como Norte Pioneiro – daí o nome da nossa empresa. Ele tinha uma seção de calçados das melhores da região nessa loja, e uma pequena distribuidora de calçados.

Way… Como ocorreu a passagem da Engenharia Elétrica para o mundo das representações comerciais?

Marcelino… Naquela época, nos idos de 1983, eu ainda era adolescente, preferi continuar estudando e me formei em Engenharia Elétrica em Joinville (SC), o que me proporcionou a ligação que tenho até hoje com esse Estado do Sul. Mas, em 1989, durante um período de férias, acompanhei meu pai em uma viagem a Franca, em São Paulo, e fui desafiado por um fabricante da cidade: por que não tentar a vida de representante de calçados?

E assim lá fui eu, sem conhecer sequer um lojista, sem nenhuma experiência em vendas. Apenas com uma lista de potenciais clientes na mão, percorri o norte de Santa Catarina saindo na segunda-feira logo cedo para tentar essa nova experiência. Voltei para casa no final de semana com a carga inteira de um caminhão vendida e vários novos pedidos engatilhados. Pronto: tinha sido capturado pela magia das vendas! Em junho daquele mesmo ano, desisti de vez de trabalhar como engenheiro.

Eu e meu pai abrimos a empresa que até hoje mantenho, a Pioneiro Representações, agora ao lado de meu irmão Marcelo. (Marcelino e Marcelo na foto abaixo)

Way… Ao mesmo tempo em que descobriu essa atração pelas vendas você assumiu que sua vida agora seria uma constante de viagens em busca de mercados?

Marcelino… O gosto pela estrada já veio daquele tempo, em que eu e meu pai viajávamos pelo interior de Santa Catarina, para o norte do Paraná e também para Curitiba e arredores. No primeiro ano, desenvolvemos grande habilidade em uma ação em dupla, ampliando a base de clientes fiéis, e trabalhando com rapidez e eficiência. Mas os volumes de venda começaram a aumentar significativamente, o que nos exigiu nova estratégia para acompanhar esse cenário. Já no ano seguinte, passamos a viajar separadamente para conseguir cobrir um território mais amplo e dar conta da demanda. Pouco tempo depois, em 1991, meu irmão Marcelo, então com 17 anos, juntou-se a nós.

Way… Um trabalho em equipe dentro da família exige uma divisão de funções adequada a essa convivência? E facilitou o crescimento da empresa?

Marcelino… A divisão do trabalho foi natural, seguindo as afinidades de cada um com cada região: Marcelo ficou com o interior do Paraná, meu pai, com o interior de Santa Catarina e eu cobria o litoral de Santa Catarina. Nós três somávamos os esforços para atender os lojistas da Grande Curitiba e litoral do Paraná. Com o passar do tempo e o crescimento dos negócios, aumentamos nossa capacidade de atendimento, contratando representantes a partir de 1996. Hoje, temos seis parceiros de negócios atuando conosco, o que nos permite atender de maneira integral toda a nossa área de atuação.

Way… Em que momento de sua trajetória profissional surgiu a Freeway?

Marcelino… A parceria com a família Machado da Silva começou em 1989 na pessoa do José Avelar, depois com o Waltenir em sua fábrica à época, mas firmou-se de maneira definitiva em 1992, quando então fomos convidados a conhecer o Jânio e a Freeway, numa visita à fábrica em Franca. Esse contato nos deixou completamente encantados com o seu projeto, com os produtos, tanto em termos de design quanto de qualidade. Com um mostruário debaixo do braço e o brilho nos olhos de quem sabe que tem o melhor produto para vender, partimos nessa nova empreitada, uma conexão que se transformaria em nossa marca mais importante, na nossa identidade.

Way… Como foi a recepção do novo produto na região em que sua empresa atuava?

Marcelino… Não demorou para a Freeway despontar, também entre nossos canais de venda, como uma marca relevante nas vitrines de nossa região e de todo o Brasil. Consumidores finais satisfeitos levam lojistas a sempre querer ter produtos Freeway em seu portfólio, o que para nós é prova de que a marca conquista pela qualidade, estilo jovem, conforto e modernidade. Para nós, da Pioneiro, essa parceria de longa data nos permite oferecer no mercado um produto que se destaca da concorrência.

Way… A integração com os produtos Freeway foi completa?

Marcelino… O interessante é que eu e meu irmão Marcelo não somos meros representantes de calçados Freeway. Antes de tudo, somos usuários apaixonados por esse estilo, e não usamos outra coisa nos pés. Nos finais de semana, quando paramos para recarregar as baterias e encontramos os amigos, nos orgulhamos de ver que também eles usam e adoram os modelos Freeway. E a estrada segue sendo minha paixão, no trabalho e no lazer. Nos momentos livres, pego minha moto, com minha esposa como parceira na garupa, e atravessamos vastos territórios – cruzando a América do Sul e boa parte do mundo, sempre de moto. Enquanto isso, Marcelo também vai para a estrada, só que para fazer rally de jipe. E ele leva isso a sério! Participa de algumas competições chegando a ser campeão em algumas categorias importantes.

Way… Como você definiria hoje, para sua empresa e para a sua vida, a relação com a Freeway?

Marcelino… Os produtos Freeway fazem parte do nosso estilo de vida, do modo de agir, de vestir e de calçar. Isso é recompensador e nos motiva ainda mais a admirar, usar e representar produtos Freeway.

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