Valencia é um daqueles lugares em que, em cada bairro, esquina ou recanto, a vida passa num instante.
Os séculos se sobrepõem, a arquitetura clássica divide espaço com o que há de mais moderno, as épocas convivem em harmonia e as histórias criam uma mescla natural entre o erudito e a agitação dos tempos da tecnologia.
Valência é um dos símbolos mais marcantes da cultura mediterrânea e pode oferecer, com a mesma dose de generosidade, as vantagens da Espanha profunda e as atrações mais vanguardistas do novo milênio.
A cidade fundada pelos romanos a partir do termo ‘Valentia’ ou ‘Valor’ há muito tempo deixou de ser apenas a terra da paella ou das célebres Fallas, a festa anual em meados de março, que anuncia a primavera e foi catalogada como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Valência é um banquete de experiências
É justamente no marco zero das Fallas, a Praça da Prefeitura, que está uma das grandes atrações arquitetônicas da cidade e ponto de partida de um profundo mergulho na história de Valência, a Casa Consistorial, que é ocupada pelo governo municipal.
De estilo clássico, construído no século 16 como um centro de ensino, o edifício foi modernizado com características do princípio do século 20 e abriga, além do Conselho Municipal, um riquíssimo acervo histórico, declarado Bem de Interesse Cultural, em 1962.
É neste cenário marcado pelo soberbo edifício da Prefeitura e diante de outras construções imponentes, entre as quais a sede dos Correios, que todos os anos ocorre o ponto alto das Fallas, a mascletá, espetáculo pirotécnico visto por milhares de valencianos e espanhóis de diversas regiões.
A praça representa, além de tudo, a primeira etapa de um giro intenso pela chamada Ciutat Vella.